O escândalo dos R$ 6 bilhões: o rombo no INSS e a conivência do governo

Um retrato crítico sobre o escândalo bilionário no INSS, que revela a falência da fiscalização e a omissão do governo em proteger os recursos dos aposentados.

Yalle Marques

4/25/20251 min ler

Enquanto os brasileiros enfrentam filas intermináveis, perícias atrasadas, e negativas injustas de benefícios, o INSS sangra. E não é por acidente. O recente escândalo envolvendo o desvio de R$ 6 bilhões de reais de benefícios previdenciários expõe não apenas um esquema criminoso dentro da máquina pública — mas também a face negligente de um governo que prometeu “cuidar do povo” e falha até no básico: proteger o dinheiro do trabalhador.

O rombo bilionário não é obra de um gênio solitário. Foi arquitetado por servidores, atravessadores, e, acima de tudo, pela ausência de fiscalização eficiente. Quem deveria zelar pelo sistema? Quem deveria apertar os controles e rever os fluxos internos? A responsabilidade é institucional, e recai sobre o governo federal.

E não adianta terceirizar a culpa. Esse esquema floresceu sob a gestão atual. É a administração vigente que indicou os responsáveis por cargos-chave no INSS. É este governo que reduziu a autonomia técnica em nome de interesses políticos. E é este governo que precisa dar explicações concretas — não apenas notas oficiais genéricas.

Enquanto o povo paga a conta, a máquina segue impune. E o mais revoltante: as medidas anunciadas até agora são paliativas, cosméticas. Fala-se em “corrigir falhas”, mas não se fala em punir os verdadeiros responsáveis — nem em responsabilizar os escalões superiores.

A verdade é dura: o governo falhou com os aposentados, com os contribuintes, e com todos que confiam no INSS como rede de proteção. E, enquanto isso, o rombo de R$ 6 bilhões ecoa como um grito de indignação da população traída.

Yalle Marques